terça-feira, 28 de julho de 2009

Síntese Conclusiva

A disciplina Tendências Atuais de Ensino da Língua Portuguesa I (TAELP I), foi de grande serventia para a construção do meu saber. Mesmo com alguns desafios, que felizmente foram superados ao longo do semestre. Essa disciplina despertou um novo olhar sobre as formas de alfabetização infantil, possibilitando um maior conhecimento a cerca de do ensino de língua maternal na educação infantil.

Nesta disciplina pude compreender melhor sobre a variação linguística, a alfabetização e o letramento, a origem psicológica da língua escrita e os processos de formação da oralidade, escrita e leitura, além das práticas sociais da linguagem.

Conforme ia postando os textos trabalhados em sala de aula no blog, conseguia compreender melhor sobre eles e assim desenvolvendo um maior conhecimento a cerca da alfabetização infantil.
O modo de avaliação foi a avaliação afirmativa, onde o professor têm oportunidade de reconhecer as dificuldades que seus alunos possuem, possibilitando uma parceria entre o professor e o aluno. E foi o que ocorreu quando a turma ficou atrasada com as postagens por causa do grande número de trabalhos e o curto tempo para a postá-lo e quando solicitado o professor Ivan atendeu os pedidos de prazos mais longos de postagens.

Com esse tipo de avaliação consegui ver a construção da minha aprendizagem, pois no início não sabia o que iria fazer e como o portfólio iria me ajudar e ao longo do tempo pude perceber que com o blog desenvolvi minha escrita e leitura, e desenvolvi a minha autonômia que é tão importante na construção de qualquer aluno.

Quero muito continuar com o desenvolvimento do blog, e mesmo com a falta de tempo pretendo continuar com as postagens e minhas concepções a cerca de temas de meu interesse. E por fim, quero dizer que valeu muito todo o trabalho e esforço, pois uma vez eu ouvi que: “ que não havería vitória se não houvesse as batalhas”.


Bom gente é isso, obrigada pela atenção e até mais...

Socialização do trabalho realizado em dupla

Como tinha falado anteriormente, fiz um trabalho em dupla sobre o texto Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna de Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. Andrade e Zilda G. Aquino. O trabalho foi dividido em 3 momentos, o primeiro se resumia em responder o questionário sobre o texto, o segundo momento foi a correção dos trabalhos, onde ficou a cargo do professor distribuir os trabalhos para serem corrigidos, assim nenhuma dupla teria acesso ao dono do trabalho a ser corrigido e a terceira parte que é a socialização desse trabalho pelo blog.

No texto as autoras descrevem os elementos que constituem as atividades conservacionais que consistem na interação de duas ou mais pessoas, podendo ser assimétrica (quando coordenada por uma das partes) ou simétrica ( quando há interação entre as duas partes). Essa atividade necessita de um determinado padrão de organização estrutural, e permite cortes, interrupções, retomadas, sobreposições, etc. As autoras expõem as cinco variáveis sobre os modelos de organização conservacional descritos por Ventola, que são: Tópico ou assunto, Situação, Papeis dos participantes, Modo e Meio.

As características do texto falado também são citados no texto, que segundo a proposta de Dittmann elas são: Interação entre pelo menos os dois falantes; ocorrência de pelo menos uma troca de falantes; Presença de uma sequência de ações coordenadas; Execução num determinado tempo e Envolvimento numa interação centrada.

Quando a conversa se organiza por turnos e seguem um ordem lógica de, segundo as autoras, pergunta-resposta, convite-aceitação, convite-recusa, saudação-saudação. O assunto segue uma sequência sem desviar-se temos então uma estrutura de Nível Local. Já o Nível Global acontece ao mesmo tempo que a organização local, porém, sofre digressões, iniciadas após sugestões feitas pelo locutor anterior, quando uma fala incita o início de um novo assunto, seguido da retomada do assunto anteriormente discutido.

Segundo as autoras existe a coesão e coerência que servem para construir a textualidade dando sentindo ao que se fala e se escreve. A coesão pode ser dividida em: referencial que ocorre quando o locutor se utiliza da repetição de palavras para alcançar a coesão do texto que pretende formular; recorrencial, quando o locutor procura a coesão, descrevendo um mesmo fato com outras palavras de significados semelhantes e sequencial, onde o locutor utiliza diferentes conectores para dar sequência ou iniciar um turno. Esses tipos de coesão devem ser feitas de modo específico.

E por fim o texto revela a importância do turno, é o período da conversa em que se está com a palavra. Em uma conversação deve haver turnos e troca de turnos, o tópico discursivo, que se refere ao assunto da conversa, aquilo sobre o que se fala, devendo possuir centração, organicidade, e delimitação local, e os recursos linguísticos utilizados durante o assunto, marcadores conversacionais, que são palavras ou expressões que podem acabar ou ser elemento de continuação de uma conversa, podendo ser simples, composto, oracional, prosódico e por fim par adjacente, que organiza localmente a conversação, sendo o elemento básico da interação, onde há uma sequência de assunto e que é considerada a ação-reação de uma conversa. Fechando assim esse texto

A realização desse trabalho foi prazerosa e muito trabalhosa, pois os prazo de entrega eram muito curtos e a dificuldade de se encontra com minha dupla ( Nathália, só pra varia) foi maior ainda. Mas tudo deu certo e conseguimos realizar mais essa tarefa, só não fiquei completamente satisfeita por causa da correção do trabalho, onde a dupla avaliadora foi muito rigorosa a questões que não ficou muito claro para mim. Contudo, achei a proposta muito interessante, principalmente a parte em que os alunos se tornam avaliadores de trabalhos alheios, pois nesse momento nos tornamos mais responsáveis e aprendemos sem querer pois temos que está respaldado do texto para fazermos as correções corretamente. A única coisa que eu mudaria é a questão do prazo, que poderia ser um pouco maior, pois tenho certeza que com esse tempo poderia ter realizado um trabalho bem mais satisfatório, sem deixar falhas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Texto 6: Construção do conhecimento sobre a escrita.

O texto de Ana Teberosky e Tereza Colomer, retrata quais os caminhos que a criança percorre para aprender a ler e a escrever e suas perspectivas sobre a escrita.

Num primeiro momento ela relata hipóteses de maneiras que pode ocorrer a construção de elementos escritos, começando com o exemplo que as autoras denominam de : a construção do próprio nome, onde relata a evolução do processo de escrita de uma criança durante um determinado período.

As autoras abordam vários tipos de hipóteses, e dentro deles estão o principio de quantidade minima, onde a criança precisa de um determinado números de letras para forma uma palavra, e o princípio de variedade interna, quando a criança percebe que não pode ler algo quando este possui uma serie de letras, repetidas três ou mais vezes. Elas também falam sobre o potencial de intencionalidade comunicativa, determinando que a criança consegue distinguir qual o tipo de texto o qual esta deparada, apenas pelo seu formato.

E depois de todo o processo a criança consegue realizar uma escrita alfabética, onde estará no nível maior de aprendizagem.

Num segundo momento, o texto mostra a diferença de escrita e da linguagem da escrita, por causa da grande dificuldade que a criança possui para distinguir o que se fala e como se escreve. Como o fonemas, os dígrafos e palavras que possuem letras com som mudo ( hoje, objeto, etc.), se tornam um grande empecilho para algumas crianças. Relata também sobre a percepção de certas unidades da fala, o reconhecimento de morfemas e também sobre a noção da fala e sobre os elementos que a compõe.

Por fim, as autoras alertam para a necessidade de incentivo que as crianças possui, pois antes mesmo de entrar para a escola elas desenvolvem sua fala e a aprendizagem de leitura. Alertam também para que o professore não esqueça de usar atividades que interajam com a vida social do aluno, para que assim a criança se sinta aparte integrante do mundo da aprendizagem.

Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio.

Como requisito de avaliação, vou descrever agora um pouco da construção do meu portfólio eletrônico (blog) e do seu desenvolvimento ao longo do meu processo de aprendizado em TAELP I.

Como já relatei em postagens anteriores tive muitas dificuldades para criar meu blog, e num primeiro momento achei que não conseguiria realizar essa tarefa e mesmo depois das explicações do professor com o texto CONSTRUINDO O PORTFÓLIO ELETRÔNICO de autoria do mesmo, continuei com algumas dúvidas, principalmente sobre os propósito se descritores. Mas felizmente o professor dedicou uma outra aula só para tirar as dúvidas que restassem e nesta aula consegui exterminar qualquer resquícios de dúvidas que me restavam.

O primeiro blog que criei não ficou muito ao meu contento, e como já tinha passado o prazo para a criação dos portfólios argumentei com o professor a possibilidade de criar outro blog que me satisfizesse e prontamente ele aceitou minha proposta. E assim fiz esse blog que ficou bem melhor e mais fácil de manusear.

Para fazer as primeiras postagens me sentir muito insegura, pois nunca tinha tido uma experiência nesse sentindo, e como tudo que é novo senti um pouco de antipatia pelo novo método de avaliação e aprendizagem, mas com o passar do tempo comecei a gostar de fazer as postagens de escrever sobre o meu aprendizado e assim se deu o desenvolvimento do meu portfólio eletrônico.

As postagens, descrevendo as aulas, tinham que ser realizadas semanalmente, e também tinha os trabalhos extras que o professor solicitava, e num certo momento fiquei atolada de trabalhos para postar no blog e pude perceber que isso também ocorria com vários colegas de turma.

E num segundo momento o professor trocou as postagens semanais por resenha de textos trabalhados na sala de aula, e ai se tornou mais fácil e mais tranquilo para realizar as postagens. Pois já estava acostumada a realizar esse tipo de trabalho.

Fazendo um balanço geral do portfólio, gostei muito dessa experiência e achei proveitosa no momento em que o professor sabendo da dificuldade da turma mudou alguns aspectos de realização de trabalho para que a turma pudesse desenvolver melhor a atividade solicitada, com isso pôs em prática o objetivo da avaliação formativa que é uma interação de aprendizagem entre alunos e professores.

Portanto a realização desse portfólio eletrônico foi muito produtiva e me ajudou a desenvolver minha autonômia, superar as dificuldades e a compreender melhor os textos e a disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Texto Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da Linguagem

A autora baseia seus estudos em Piaget porém não faz menção dos períodos operatórios e por essa razão muitos não enxergam essa influência em suas publicações. Neste texto ela estuda quais estágios de conhecimento que a criança passa, e qual momento ela se encontra. O desenvolvimento da alfabetização ocorre de acordo com a mudança de faixa etária e a evolução ao cognitivo. Para a autora o desenvolvimento da escrita e da leitura acontece em três níveis de estágios de aprendizagens: pré-silábico,silábico e alfabético. Os níveis pré-silábico e silábico são considerados níveis pré-alfabético onde a criança não tem conexão entre a escrita e a leitura, quando a criança já estabelece essa conexão chamamos de estágio alfabético.

A criança também pode enfrentar problemas cognitivos ao longo da sua alfabetização, esses problemas podem ser: desequilibração e perturbações. A criança desenvolve esses dois aspectos quando está em processos de construção do conhecimento. Por exemplo quando a criança começa a identificar as sílabas elas tem uma perturbação pois está em processo de concretizar um conhecimento.


Para a criança uma palavra deve ser formada por no mínimo duas letras isso nada mais é a hipótese da quantidade miníma, onde de acordo com a associação do objeto uma palavra deve ter um determinado número de letras e que apenas uma letra ou um único símbolo não representa essa palavra. Quando existe um objeto repetidas vezes, a criança colocará os símbolos que para ela representa o objeto a quantidade de vezes que o objeto aparece, podendo colocar um símbolo para cada objeto, mas quando se trata de uma palavra um só elemento não a representa.

A autora revela que a criança faz uma representação do todo, que a palavra legível, com suas partes, que são as letras e grafias que a palavra possui. Onde a criança sempre faz associação da palavra com o desenho.

Nesse momento esse texto traz algumas reflexões sobre o texto de Ana Teberosky, contextos de alfabetização na aula que dentre dos assuntos que aborda ela fala sobre como a criança consegue relacionar os desenhos e suas formas escritas mas não conseguem identificar porque duas formas diferentes para representá-la. Uma noção piagetiana de tematização mostra que a criança utiliza um conhecimento prévio, que para ela não tem utilidade, para fazer um avanço, um novo conhecimento. E a tomada de um conhecimento involuntariamente ou voluntariamente para avançar em seu processo de aprendizagem.

Há também a hipótese silábica, onde uma letra não forma uma sílaba, nessa condição a criança tem uma capacidade de saber que a palavra é constituída por sílabas. E por tanto a quantidade de letra que a criança colocará para forma a palavra corresponderá com a quantidade de sílabas que a palavra têm.

A criança também faz uso do princípio de variação interna que corresponde com a hipótese de quantidade miníma. O princípio pode ser dividido em dois níveis: o primeiro para a não repetição de letras seguidas dentro da mesma palavra e o segundo a não repetição da mesma série de letras para duas palavras diferentes, pois ela já tem noção que não pode ler duas coisas diferentes com a mesma grafia.

A criança sente necessidade de mais letras para a formação de diferentes palavras quando a hipótese silábica esta em seu auge. E nesse momento não importa se uma letra aparecerá em várias palavras, o importante é o seu valor posicional, onde uma única ou uma série de palavra podem ter uma pequena seqüência de letras, exemplo: mala, bala, fala.

Para a autora a criança têm três tipos de reação a frente de novas informações fornecidas que podem ser: não querer aprender, poderá fazer um esforço para tentar aprender e por fim conseguir aprender apesar das perturbações. Quando a criança chega na última fase ela chega na fase de equilibração até ter uma nova perturbação.

10ª aula de TAELP (02/07/2009)

Antes de falar sobre esta aula vou dar uma explicação da aula anterior quer dizer da não aula. O professor Ivan enviou um e-mail avisando que não poderia dar aula na última quinta -feira pois teve um contratempo. Quando a gente estava começando a comemorar a noticia ele complementou solicitando que lêssemos o texto 5 e fizéssemos uma reflexão de do mínimo 2 paginas. Acabando com qualquer resquício de alegria que nos restasse.

A leitura do texto foi muito difícil e conversando com outros alunos pude perceber que essa dificuldade não era só minha e juntamente com o Magno tentei entender o texto pois duas cabeças pensam melhor que uma. Mesmo compreendendo alguns pontos infelizmente não conseguir postar a reflexão no tempo desejado, então resolvi esperar a explicação do professor que aconteceria na próxima quinta feira para sistematizar o meu conhecimento.

Agora sim vou falar da 10ª aula, nela o professor pode tirar as dúvidas e explicar melhor alguns pontos do texto 5 que na verdade são dois textos do livro Alfabetização em Processo da autora Emília Ferreiro. Consegui assim ter uma melhor compreensão do texto para começar a fazer minha reflexão. O professor infelizmente não conseguiu terminar todo o texto, mas creio que passei para uma nova fase de aprendizagem cheguei na fase de equilíbrio.

Alfabetização X socioconstrutivismo

Bom este é o trabalho de áudio e vídeo que o Professor Ivan solicitou baseado no texto de Ana Teberosky e Núria Ribeiro: Contextos de Alfabetização na Aula.

Primeiramente achei que seria muito difícil e demandaria muito tempo para a sua realização, mas quando ele ocorreu acho que não somente eu como o resto do grupo adorou fazer, ainda mais que antes de fazermos o vídeo ocorreu um breve debate sobre o tema com a professora Luciana que relata no vídeo um pouco sobre sua vida da escola que trabalha, que é localizada numa favela do Rio de Janeiro, e de que forma o sociocontrutivismo é ou não implantado na escola onde ela leciona. Espero que tenham gostado do vídeo e qualquer coisa é só comentar.

Ah, e não foi dessa vez que meu lindo rostinho e minha voz apareceram no blog.
Obrigada e até a próxima

sábado, 27 de junho de 2009

9° aula de TAELP (18/06/2009) Finalizando o cronograma

Bom, nesta aula eu cheguei um pouquinho atrasada, por conta de um outro trabalho (o vídeo que postarei em breve), e quando entrei na sala o professor Ivan já havia iniciado a discussão do texto 4:Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolinguística, de autoria de Erik Jacobs, ainda bem que estava bem no inicio e deu para absorver o conteúdo do texto.

No quadro estava um cronograma onde dizia o que deveríamos fazer até o final de julho que por sinal é o fim do período. Nele estava a proposta que falei na postagem anterior, que agora teremos que fazer uma descrição mais ampla sobre os textos discutidos em sala de aula, começando por essa aula. Agora as postagens sobre as aulas serão menores pois terei que escreve mais sobre os textos.

Então é isso e até a próxima postagem.

Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolinguística

O professor Ivan solicitou que fizéssemos um maior aprofundamento dos textos e por isso farei uma pequena resenha sobre os textos discutidos em sala de aula o primeiro é esse, espero que gostem. Então vamos lá.

No texto o autor relata que a criança tem uma linguagem inicial que possui antes de ingressarem na escola formal. Essa linguagem é criada a partir de relações com seus familiares, a interação com o sua comunidade e com conhecimento de algumas regras de escritas. Para o autor essa aprendizagem surge ao mesmo tempo com a construção da sua identidade social, que é mais complexa e não se resumem ao cumprimento de regras sobre as leitura e a escrita.
Por conta disso Jacobs diz que não existe um único método de alfabetização, pois existem várias maneiras de promover a leitura e a escrita, o que depende é a religiosidade, o local em que se vive e a classe social em que a criança está inserida.

Os professores não levam em conta essa bagagem que o aluno traz de casa, pois essa linguagem não é valorizada pela escola. E por isso que muitos alunos que não tem uma prática letrada que vão de acordo com as normas das escolas, sentirem muitas dificuldades quando entram para a escola. O autor diz que os professores não fazem nada para desenvolver o potencial do alunos e não estão interessados em saber das capacidades que os alunos possuem e nem como utilizar essas habilidades dentro da sala der aula.

A escola precisa ter uma linguagem mais próxima com o aluno, fazendo uma interação entre o cotidiano do aluno e a vida escolar do mesmo. Uma interação entre o grupo e as técnicas de leitura e escrita, e o modo como essa aprendizagem se daria.

A realidade sociolinguística é muito importante para essa comunicação entre os alunos e os professores, pois para ela a língua existe enquanto interação social, onde o que importa é a realidade social da criança.

A escrita é o registro de alguma história, um acontecimento e até mesmo um pensamento. Na escola não se valoriza o modo pelo qual os alunos tem de escrever suas próprias histórias e isso os prejudica na aprendizagem. Como na escola o padrão acadêmico é mais utilizado isso dificulta muito o desenvolvimento do aluno e acabando por despersonalizar-lo.

Quando a criança entra na escola, ela precisa ter atividades onde ela possa organizar seus pensamentos e não inúmeras regras que deverão ser seguidas fielmente, com punição para quem não o fizer. Como diz Jacobson: “a aula, por si só, deve ser um espaço no qual todo tipo de aluno ganhe experiência com a leitura e a escrita”.

Ao final o autor propõe uma maior relação entre as práticas pedagógicas com a classe social do aluno, para que ele possa desenvolver e ampliar seus conhecimentos, e para que não haja uma alienação dos alunos nesse aspecto. E também que os docentes não se esqueçam que podem mudar a sociedade, modificando o modo de dar aulas, pois o futuro de toda nação está nas crianças.

domingo, 21 de junho de 2009

8° aula de TAELP (04-06-2009) A Socialização dos Portfólios

A última aula de TAELP foi bem interessante, pois ocorreu a primeira socialização dos portfólios eletrônicos. Na socialização os alunos deveriam apresentar seus portfólios segundo os propósitos gerais, os propósitos específicos e os descritores.

O professor decidiu que a socialização daria por ordem da chamada, porém o Magno pediu para apresentar o seu.Sendo ele o primeiro a socializar seu blog , falou um pouco sobre a dificuldade na construção do blog, da autonomia no modo de estrutura seu blog e de que forma ele utilizou os propósitos e descritores na formação do seu blog nesse primeiro momento, entre outras coisas.

Daí por diante foi pelo ordem de chamada que ocorreu a socialização, e o modo de apresentação dos portfólios foi basicamente a mesma: os alunos descreviam seus blogs com base nos propósitos e descritores como falei anteriormente. Infelizmente nem todos puderam falar de seus portfólios, como o tempo era pouco somente a metade da turma conseguiu fazer a socialização.

Bom, quase ao final, o professor comentou sobre os blogs que já tinham sido apresentados, e deu alguns toques para que pudéssemos melhorar os mesmos. E no tempo que restou, alguns alunos que se sentiram vontade de apresentar seu blog, solicitaram a oportunidade para o professor. E assim a primeira socialização e a 8° aula ocorreu.

domingo, 31 de maio de 2009

Uma atividade bem gostosa

*A partir de uma receita ( qualquer tipo) podemos desenvolver com a criança a percepção do que está escrito, podendo ela assim explicar o que está escrito; *relembrar receitas antigas e tambem tentar escrever as suas preferidas;
*após de escritas pedi que a criança leia sua receita em voz alta;
*Após à memorização pede-se que a criança pronuncie outras palavras que contenha sílabas iguais de palavras que tem na sua receita. Exemplo : pó – nó , lata – gata
E lembra que toda receita só pode ser realizada com a juda de uma pesoa mais velha.

Objetivo:

Desenvolver a compreensão da leitura;
Desenvolver a memorização;
Compara textos novos com texto já conhecidos;
Desenvolver leitura de texto;
Exercícios de identificação de sílabas iguais a partir dos sons.



Exemplo de receita;
Receita de Brigadeiro

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
1colher de manteiga
achocolatado em pó ( a gosto)

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes numa panela e misturando em fogo baixo ate levantar fervura, depois desligue o forno e deixe esfriar.
Pode-se enrolar e misturar no granulado de chocolate

7º aula de TAELP (28/05/09)... e mais trabalho

Enfim a 7º aula, uma aula cheia de trabalhos, estou começando a achar que o professor realmente não tem pena dos alunos, não que esteja reclamando, só que ele falou que dia 31/05, ou seja, hoje seria o último dia para a atualização dos blogs, e em plena quinta percebi que meu final de semana seria longo.

Voltando a aula, o texto lido foi:Contextos de Alfabetização na Aula de autoria de Ana Teberosky e Núria Ribeira, e novamente foi proposto um trabalho para ser realizado em cima do texto, este mais trabalhoso que o último, pois, teremos (em grupo), que fazer um programa só de audio ou audio e vìdeo, relatando as questões levantadas pelas autoras.

Se preparem pois em breve vocês veram ou minha linda voz ou melhor ainda minha voz e meu lindo rostinho juntamente com meu grupo (Magno, Nathalia e eu), postado aqui só para vocês. Então é isso... até mais...

5º/6º aula de TAELP (14/05/09-21/05/09) Dois em um

Vocês devem estar achando estranho duas aulas junto em dias separados, fiquem calmos vou explicar.

Como publiquei começamos a ler o texto: Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua marterna. Que norteou as aulas do dia 14 e 21. No dia 14, o professor fez uma apresentação do texto, destacando algumas questões, e solicitou que fizéssemos um trabalho um pouco diferente, e que além de fazermos, corrigiríamos os dos colegas. E é ai que entra a aula do dia 21, onde foi dedicada a correção dos trabalhos enviadas pelo professor.

O trabalho foi realizado em dupla (a minha foi a Nathália), a primeira parte seria responder 5 quetões sobre o texto, e enviar para o professor, num prazo muito curto e com várias recomendações. A segunda parte consistiu somente na correção do trabalho que foi entregue um dia antes da aula. A correção tambem foi entregue num prazo menor ainda, esse realmente foi um trabalho que deu trabalho. Mas no final deu tudo certo.

Nas próximas aulas estarei publicando o resultado desse trabalho, e falando mais sobre o texto.

4º aula de TAELP( 07/05/09) O fim as Dúvidas

Vendo que muitas pessoas ainda possuíam muitas dificuldades em criar e postar as atividades no blog, o professor se dedicou, nesta aula, a mostra na prática como funcionava o blog. Mostrando o que podiamos ou não fazer, quais as ferramentas que podiamos utilizar para incrementar o blog e como fazer para editar o que já tinha sido postado. Muitas dúvidas foram levantas, não só sobre o blog mais tambem o que se deveria postar, como a atividade de própositos e descritores, que ainda não estava claro para alguns alunos.

Após tirar as dúvidas que ainda existia sobre o blog, ele solicitou que começassemos a ler o texto: Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua marterna. Bom a aula foi basicamente isso, porém muito produtiva, pelo menos pra mim, que ainda tinha algumas duvidas e que agora acabou.

Avaliação Formativa

A avaliação formativa é uma forma diferenciada de avaliação onde o professor tem maior posssibilidade de reconhecer as dificuldades que seus alunos possuem. Diferente da avaliação tradicional-onde há atribuição de juízo de valor- ela fundamenta-se em processo de ensino e aprendizagem- contínua e diagnóstica- onde há uma parceria entre o professor e o aluno. Ao invés de julgar e medir a capacidade do aluno, ela se coloca á disposição para ajudar o aluno a aprender e se desenvolver.Esse tipo de avaliação visa, não somente, o aprendizado do aluno, como também a do professor e até mesmo da escola.

Um dos procedimentos da avaliação formativa é o portfólio, que segundo Hernadez é um continente de diferentes classes de documentos que torna claro a contrução do conhecimento.Ela desenvolve a auto-avaliação e o senso crítico, onde o aluno têm a possibilidade de ver a contrução de sua aprendizagem.

Por isso o portfólio eletrônico é importante na formação de aluno, pois este pode utilizar seu conhecimento para a formulação de textos, com autonomia, ou seja, sem intervenções.

domingo, 24 de maio de 2009

3° aula de TAELP (30/04/09)

Antes de começar a falar sobre o conteúdo da aula, quero relatar que o primeiro blog que criei não ficou muito ao meu contento, então depois de relatar isso ao professor decidir criar um novo blog em outro site, e esse sim ficou mais interessante, que é este, espero que vcs gostem.

Nesta aula discutimos o texto:Processos iniciais de leitura e escrita -Rosineide Magalhães de Souza- e a parti dele discutimos como se dá o aprendizado da criança, como ocorre a alfabetoização dela; se realmente a criança consegue aprender a ler aos três anos ou se ela apenas reconhe as letras. A dificuldade que a criança possui ao distinguir as letras c/k/q, t/d entre outras que é chamado por obstáculo epstemiológico e também falamos sobre o princípio acrofônico.

A partir da reflexão feita em sala de aula, desenvolvi com minha afilhada de 4 anos, que está no chamado jardim I da educação infantil, uma atividade de alfabetização, onde pedi que ela escrevesse o seu nome numa folha e que conforme fosse escrevendo falasse me voz alta as letras uma por uma, ao final troquei algumas letras mantendo a primeira e a última e perguntei o que estava escrito e ela afirmou que era o seu nome. Com isso pude perceber que ela além de utiliza o princípio acrofônico, ela não sabe ler o que escreve, apenas reproduz algo que lhe foi ensinado, e tambem não sabe realmente o lugar de cada letra dentro de uma palavra. Enfim acho que o que realmente acontece é uma memorização de letras, para a formação de uma palavra e não a alfabetização.

O texto me fez refletir sobre como realmente ocorre a alfabetização dentro das escolas e como é importante trabalhar de diversas maneiras para que o aprendizado realmente ocorra.

domingo, 17 de maio de 2009

Gênero textual é o mesmo que tipos de textos?

Para responder a questão fiz uma pequena pesquisa sobre o assunto, e pude perceber que este é mais complicado do que pensei, mas nada impossível de se compreender. Gênero textual e tipo de texto são termos com significados diferentes.
O gênero se refere com as diferentes formas de expressão de texto, como por exemplo: contos, fábulas, poesias, jornal, email, carta, conversas telefônicas, etc. O gênero existe em grande quantidade e está sempre em modificação, por essa razão não existe classificação.
Já o tipos de textos é a forma ou a estrutura encontrada em cada texto. Eles são divididos em três tipos: discrição, narração e dissertação. A descrição é um texto onde se contam fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagem; a narração é o texto onde ocorre o relato de fatos contados por um narrador, tendo personagens, localizados no espaço e no tempo; a dissertação é um texto que há exposição da opinião sobre algum assunto, com argumentos.
Portanto o gênero se refere a expressão do texto, e os tipos de textos sobre a estrutura.

Bibliografia:
Disponível em :
www.portalimpacto.com.br/docs/2008RoseCunhaVestF1Aula01.pdf acessado em 13/05/2009
pt.wikipedia.org/wiki/Gêneros_de_textos; acessado em 13/05/2009
www.slideboom.com/presentations/43947/Textos-e-gêneros-textuais -; acessado em 13/05/2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

2° aula de TAELP (16-04-09) O fim das Dúvidas

Nesta aula discutimos a texto: CONSTRUINDO O PORTFÓLIO ELETRÔNICO de autoria de Ivan Amaro. Primeiramente o professor solicitou que nos separássemos em grupos para discutirmos o texto e realizar uma síntese sobre avaliação formativa/portfólio. E ao final da discussão seria esclarecida dúvidas que tivéssemos sobre a criação desse portfólio.

Quando comecei a ler o texto com a Nathália tive grande receio de não conseguir fazer tudo o que era solicitado, como já tinha relatado na postagem da 1º aula não tinha nenhuma noção de como fazer um blog . O texto descrevia o que deveria conter no portfólio eletrônico, e depois das devidas instruções do professor fiquei um pouco mais tranqüila. Muitas questões foram levantadas, e todas respondidas, quer dizer, pelo menos as minhas.

Com todas as informações necessárias comecei a criar meu blog e estou me esforçando ao máximo para que essa experiência dê certo.

1° aula de TAELP (02-04-09) O início

No primeiro dia de aula de TAELP( Tendências Atuais de Ensino da Língua Portuguesa), o professor Ivan Amaro explicou como seriam suas aulas, a temática que seria trabalhada e o modo pelo qual se daria a avaliação.

Essa questão foi a muito discutida, pois o que o professor queria era que fizéssemos um portfólio eletrônico, que se daria através da criação de um blog, onde seria obrigatório pelo menos uma postagem toda semana de uma síntese da última aula e reflexões sobre questões levantadas também na aula anterior. Para a realização da primeira postagem ele solicitou que copiássemos frases incompletas de cartões de cores variadas. Completando essas frases começaríamos a ter idéias sobre o que poderíamos escrever no blog.

Num primeiro momento pensei que o portfólio não iria dar certo, pois a criação de um blog nunca havia passado pela minha cabeça, nunca pensei em expor minhas idéias em um blog, onde todos poderiam ver e opinar sobre o que eu escrevería. Quando se falava em blog sepre achava que era uma perca de tempo, pois não sabia qual a utilidade de expor sua vida para todos terem acesso, não sabia nem mesmo os site para a criação de um.

Fiquei muito receiosa com essa atividade, pois se não queria fazer um blog pessoal, imagina fazer um que serviria como forma de avaliação de disciplina. Realmente não sei se vou conseguir dar conta do recado. Quando o professor disse, no final da aula, que daria mais informações sobre o blog na aula seguinte, e assim tiraria todas as dúvidas e receios que podesse acontecer, fiquei um pouco tranquila e muito ansiosa para que chegasse a próxima aula e poder tirar todas as minhas dúvidas.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

quem sou eu?

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2009


Olá gente, sou Marcela Melo , tenho 21 anos, sou estudante de pedagogia da UERJ, estou no 5º período na unidade FEBF. Sou uma pessoa alegre, que gosta de curti a vida, otimista, dedicada, simpática apesar de muitos não acharem, e um pouquinho mimada afinal sou filha única e isso tem seus privilégios.
Moro com minha mãe, minha avó materna e meu cachorro da raça labrador. Tenho namorado e estou com ele há cinco anos, no momento ele está viajando e por isso não nos vemos com muita frenquência, mas nos falamos sempre que possível.
Infelizmnete ainda não estou trabalhando,mas pelo menos tenho tempo para em dedicar a faculdade. Nesse período estou fazendo além de todas as disciplinas obrigatórias duas a mais, faço parte do grupo de pesquisa GEPACT, que aborda assuntos sobre avaliação, currículo e trabalho pedagógico.
Estou criando esse blog para a disciplina de TAELP que é ministrada pelo professor Ivan Amaro, e ele também servirá como avaliação de disciplina. No primeiro momento achei que não daria certo, mas depois das devidas explicações tomei coragem e comecei os trabalhos. Estou receosa, com algumas dificuldades, nunca tive uma experiência nesse sentido, então estou apostando todas as minhas fichas para que der certo.
E espero conseguir cumprir essa tarefa pois o pontapé inicial já foi dado.

Abraços
Marcela Melo