sábado, 27 de junho de 2009

9° aula de TAELP (18/06/2009) Finalizando o cronograma

Bom, nesta aula eu cheguei um pouquinho atrasada, por conta de um outro trabalho (o vídeo que postarei em breve), e quando entrei na sala o professor Ivan já havia iniciado a discussão do texto 4:Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolinguística, de autoria de Erik Jacobs, ainda bem que estava bem no inicio e deu para absorver o conteúdo do texto.

No quadro estava um cronograma onde dizia o que deveríamos fazer até o final de julho que por sinal é o fim do período. Nele estava a proposta que falei na postagem anterior, que agora teremos que fazer uma descrição mais ampla sobre os textos discutidos em sala de aula, começando por essa aula. Agora as postagens sobre as aulas serão menores pois terei que escreve mais sobre os textos.

Então é isso e até a próxima postagem.

Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolinguística

O professor Ivan solicitou que fizéssemos um maior aprofundamento dos textos e por isso farei uma pequena resenha sobre os textos discutidos em sala de aula o primeiro é esse, espero que gostem. Então vamos lá.

No texto o autor relata que a criança tem uma linguagem inicial que possui antes de ingressarem na escola formal. Essa linguagem é criada a partir de relações com seus familiares, a interação com o sua comunidade e com conhecimento de algumas regras de escritas. Para o autor essa aprendizagem surge ao mesmo tempo com a construção da sua identidade social, que é mais complexa e não se resumem ao cumprimento de regras sobre as leitura e a escrita.
Por conta disso Jacobs diz que não existe um único método de alfabetização, pois existem várias maneiras de promover a leitura e a escrita, o que depende é a religiosidade, o local em que se vive e a classe social em que a criança está inserida.

Os professores não levam em conta essa bagagem que o aluno traz de casa, pois essa linguagem não é valorizada pela escola. E por isso que muitos alunos que não tem uma prática letrada que vão de acordo com as normas das escolas, sentirem muitas dificuldades quando entram para a escola. O autor diz que os professores não fazem nada para desenvolver o potencial do alunos e não estão interessados em saber das capacidades que os alunos possuem e nem como utilizar essas habilidades dentro da sala der aula.

A escola precisa ter uma linguagem mais próxima com o aluno, fazendo uma interação entre o cotidiano do aluno e a vida escolar do mesmo. Uma interação entre o grupo e as técnicas de leitura e escrita, e o modo como essa aprendizagem se daria.

A realidade sociolinguística é muito importante para essa comunicação entre os alunos e os professores, pois para ela a língua existe enquanto interação social, onde o que importa é a realidade social da criança.

A escrita é o registro de alguma história, um acontecimento e até mesmo um pensamento. Na escola não se valoriza o modo pelo qual os alunos tem de escrever suas próprias histórias e isso os prejudica na aprendizagem. Como na escola o padrão acadêmico é mais utilizado isso dificulta muito o desenvolvimento do aluno e acabando por despersonalizar-lo.

Quando a criança entra na escola, ela precisa ter atividades onde ela possa organizar seus pensamentos e não inúmeras regras que deverão ser seguidas fielmente, com punição para quem não o fizer. Como diz Jacobson: “a aula, por si só, deve ser um espaço no qual todo tipo de aluno ganhe experiência com a leitura e a escrita”.

Ao final o autor propõe uma maior relação entre as práticas pedagógicas com a classe social do aluno, para que ele possa desenvolver e ampliar seus conhecimentos, e para que não haja uma alienação dos alunos nesse aspecto. E também que os docentes não se esqueçam que podem mudar a sociedade, modificando o modo de dar aulas, pois o futuro de toda nação está nas crianças.

domingo, 21 de junho de 2009

8° aula de TAELP (04-06-2009) A Socialização dos Portfólios

A última aula de TAELP foi bem interessante, pois ocorreu a primeira socialização dos portfólios eletrônicos. Na socialização os alunos deveriam apresentar seus portfólios segundo os propósitos gerais, os propósitos específicos e os descritores.

O professor decidiu que a socialização daria por ordem da chamada, porém o Magno pediu para apresentar o seu.Sendo ele o primeiro a socializar seu blog , falou um pouco sobre a dificuldade na construção do blog, da autonomia no modo de estrutura seu blog e de que forma ele utilizou os propósitos e descritores na formação do seu blog nesse primeiro momento, entre outras coisas.

Daí por diante foi pelo ordem de chamada que ocorreu a socialização, e o modo de apresentação dos portfólios foi basicamente a mesma: os alunos descreviam seus blogs com base nos propósitos e descritores como falei anteriormente. Infelizmente nem todos puderam falar de seus portfólios, como o tempo era pouco somente a metade da turma conseguiu fazer a socialização.

Bom, quase ao final, o professor comentou sobre os blogs que já tinham sido apresentados, e deu alguns toques para que pudéssemos melhorar os mesmos. E no tempo que restou, alguns alunos que se sentiram vontade de apresentar seu blog, solicitaram a oportunidade para o professor. E assim a primeira socialização e a 8° aula ocorreu.